CRIME

Mulher mata ex a facadas após ameaças contra o filho autista

O homem foi encontrado morto na calçada.

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Foto: Reprodução/Rede Massa

Pedro Lourenço Júnior, de 30 anos, foi encontrado morto na calçada, em frente à própria casa. O caso aconteceu na madrugada desta segunda-feira (29), em Agudos do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC).

A ex-mulher da vítima, também de 30 anos, confessou à Polícia Civil ter matado o homem, com quem teve um relacionamento por 14 anos, a facadas. No entanto, ela alegou legítima defesa.

Pedro Lourenço Júnior foi encontrado morto na frente da própria casa

De acordo com informações da Rede Massa | SBT, a polícia encontrou marcas de sangue e sinais de luta dentro da residência. Uma testemunha relatou ter visto um homem e uma mulher saindo do local correndo logo após o crime.

A suspeita compareceu espontaneamente à Delegacia de Fazenda Rio Grande e admitiu o crime, afirmando que agiu para se defender. O advogado dela, Michael Pinheiro, disse que Pedro a ameaçava e que havia um histórico de violência.

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“Um dia antes, ele passou na residência dela, ameaçou, efetuou disparos de arma de fogo e falou para o filho autista: ‘Pra vocês, tá aqui!’. E fez os disparos”, relatou o advogado.

Pedro e a ex estavam separados há três anos

De acordo com a defesa, Pedro Lourenço Júnior tinha antecedentes criminais e envolvimento com o tráfico de drogas.

A mulher afirmou que estava separada da vítima havia três anos. Ela não revelou quem era o homem que a acompanhava no momento do crime, mas a polícia suspeita que seja o atual companheiro. Ela foi liberada após prestar depoimento.

Segundo o advogado, há relatos de que Pedro planejava matar Alessandra e os filhos.

“Há testemunhas que relatam que ele já estava planejando acabar com a vida de Alessandra e dos próprios filhos”, disse Pinheiro.

Suspeita de matar Pedro foi liberada

O advogado explicou ainda que não houve pedido de prisão porque o crime não estava elucidado. Segundo ele, a mulher se apresentou espontaneamente à polícia e deu sua versão dos fatos. Após a análise das provas, a delegacia pode ou não solicitar a prisão. A Polícia Civil segue investigando o caso.

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