Segurança
Polícia investiga pastor foragido por suspeita de envolvimento em homicídio em Ponta Grossa


A Polícia Civil deflagrou nesta quarta-feira (11), em Ponta Grossa, uma operação que investiga a morte de José Claiton Leal Machado em abril de 2021. Entre os suspeitos de envolvimento no homicídio, está um pastor de São Paulo.
A vítima foi foi abordada por dois homens quando chegava em casa, e entrou em luta corporal com os suspeitos. Machado foi baleado na cabeça e chegou a ser socorrido, mas morreu no hospital.
Um dos suspeitos roubou uma pistola da vítima e foi localizado por guardas municipais. Ele foi preso pelo crime de homicídio qualificado e furto qualificado.
A partir da prisão, o caso continuou sendo investigado para identificação de outros suspeitos envolvidos no homicídio. Segundo a polícia, a morte de José Machado foi encomendada, com os atiradores tendo recebido dinheiro para executar o crime.
Pastor seria coordenador do crime
Um dos envolvidos no esquema é um pastor de uma igreja evangélica no Estado de São Paulo. Ele teria coordenado o crime e ainda é suspeito de ter recebido quase R$ 2 milhões em doações de uma empresária, que pagou o dinheiro porque o pastor “desfez serviços de macumbaria”, segundo a polícia.
Esse dinheiro recebido teria sido usado para pagar hospedagens do suspeito preso, que frequentou diversos hotéis em Ponta Grossa na ocasião do crime.
Com o avanço das investigações, a Polícia Civil expediu mandados de busca e apreensão e prisões temporárias dos suspeitos.
Operação
A operação realizada nesta quarta (11) resultou no cumprimento de seis mandados de busca e apreensão, sendo três em Ponta Grossa, um em Curitiba, um em São Bernardo de Campo/SP e um no município de Três Rios/RJ.
A operação contou com o apoio das Policiais Civis de São Paulo e Rio de Janeiro.
Além do suspeito que já se encontrava preso, outros três foram presos durante a operação, um em Ponta Grossa (um homem de 38 anos) e dois em Três Rios (sendo um homem de 29 anos e outro de 34 anos).
O suspeito que seria pastor está foragido e segue sendo procurado.
As prisões são temporárias e a Polícia Civil continua investigando o caso.