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Anvisa proíbe venda de azeite, sal do himalaia e chá ‘milagroso’

Produtos apresentavam diversas irregularidades na fabricação, distribuição ou venda.

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Foto: ilustração / Freepik

Três tipos diferentes de produtos foram proíbidos de circular pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) nesta terça-feira (21). Entre eles estão um azeite de oliva, sal do himalaia e um chá ‘do milagre’.

Azeite de Oliva Ouro Negro ilegal

Entre os produtos proíbidos pela ansiva está o azeite extra virgem Ouro Negro. A comercialização, distribuição, fabricação, importação, divulgação e consumo do produto deve ser suspensa imediatamente.

A penalidade acontece por ter origem desconhecida e ser desclassificada pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).

O rótulo indica importação pela Intralogística Distribuidora Concept Ltda., cujo Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) está suspenso na Receita Federal.

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Sal do Himalaia não segue recomendação

Outra medida, também publicada nesta terça-feira, a Anvisa suspende 13 lotes do sal do himalaia moído 500g, da marca Kinino, com validade até março de 2027.

A determinação orienta recolhimento voluntário da própria fabricante, H.L. do Brasil Indústria e Comércio, após análises do Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo, apontarem teor de iodo abaixo do permitido.

A iodação do sal é necessária para prevenir distúrbios por deficiência de iodo, como tireoide e complicações no desenvolvimento fetal. O processo é obrigatório desde 1974 como medida de saúde pública.

Chá milagroso promete muito

Outro produto proíbido pela Anvisa e que será retirado de circulação é o chá do milagre (Pó do Milagre ou Pozinho do Milagre).

O produto foi proibido porque a composição e a classificação do produto são desconhecidas.

Outra irregularidade observada pela Anvisa está nas redes sociais, onde o produto era indicado para finalidades medicinais, como emagrecimento, tratamento da insônia, prevenção de câncer, entre outros. Atitude proibida para chás e alimentos.

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