Operação Policial

Megaoperação prende quadrilha especializada em lavagem de dinheiro e golpes

Megaoperação prende quadrilha por lavagem de dinheiro e golpes eletrônicos em oito estados e no DF, com mais de 500 policiais mobilizados.

quadrilha-presa-por-lavagem-de-dinheiro
Foto: PCPR

Uma quadrilha especializada em lavagem de dinheiro e na aplicação de golpes foi alvo de uma megaoperação da Polícia Civil do Paraná (PC-PR) nesta quarta-feira (3).

Quadrilha presa por lavagem de dinheiro em megaoperação

A ação mobilizou mais de 500 policiais em todo o Brasil e resultou no cumprimento de 189 mandados judiciais em oito estados e no Distrito Federal.

De acordo com as investigações, os criminosos aplicavam golpes eletrônicos, acessavam contas bancárias e transferiam os valores para diversas contas, dificultando o bloqueio e o rastreamento.

A investigação, que durou dois anos, identificou a estrutura do grupo, rastreou o caminho do dinheiro e apontou um prejuízo de pelo menos R$ 5,4 milhões às vítimas.

LEIA TAMBÉM

Mandados e prisões durante a megaoperação

A operação cumpriu 57 mandados de prisão e 132 de busca e apreensão.

Até 11h30 desta quarta-feira, a polícia confirmou a prisão de 27 membros da quadrilha, incluindo os supostos chefes da organização em São Paulo, apontados como os “autores intelectuais” do esquema.

Os mandados foram cumpridos em diferentes regiões do país:

  • Rio Grande do Sul: Gravataí, Viamão, Canoas, São Leopoldo, Porto Alegre, Novo Hamburgo, Parobé, Esteio, Cachoeirinha, Victor Graeff
  • Santa Catarina: Joinville
  • São Paulo: São Paulo, Ribeirão Preto, Sorocaba, Peruíbe, Conchal, Chavantes
  • Rio de Janeiro: São Gonçalo, Rio de Janeiro
  • Distrito Federal: Samambaia, Santa Maria
  • Goiás: Planaltina
  • Pará: Marabá
  • Tocantins: Augustinópolis, Araguaína, Palmas
  • Maranhão: Governador Edison Lobão, Imperatriz

Vítimas e impacto dos golpes

Segundo a polícia, a maioria das vítimas está no Paraná, principalmente em Curitiba, embora os criminosos estivessem espalhados em vários estados.

O delegado Emmanoel David destacou que a operação foi possível após o mapeamento detalhado da organização, a identificação de líderes e o rastreamento das transações ilícitas.

Para mais notícias da categoria segurança, acesse o Massa.com.br.