CRIME!
Câmeras de segurança podem desmentir versões sobre o caso Raíssa
CASO CONTINUA EM INVESTIGAÇÃO
Ela foi asfixiada até a morte após resistir às investidas do humorista
Marcelo Alves e Dhony de Assis foram denunciados pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR) nesta segunda-feira (23), após a morte de Raíssa Suellen Ferreira.
A vítima, de 23 anos, era natural da Bahia e morava em Curitiba havia três anos. Ela foi asfixiada até a morte após resistir às investidas do humorista Marcelo Alves, no dia 2 de junho.
De acordo com as investigações, Raíssa Suellen Ferreira conquistou o título de Miss Serra Branca em sua cidade natal. Ela conhecia o humorista desde a adolescência e teria passado a confiar nele, chegando a enxergá-lo como uma figura paterna.
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Com a promessa de conseguir melhores oportunidades de trabalho, feitas pelo homem de 40 anos, a jovem se mudou para Curitiba. No dia do crime, ele disse que os dois viajariam para São Paulo em busca de emprego. Acreditando nisso, a jovem entrou no carro do acusado, mas, em vez disso, foi levada para a casa dele.
No local, ele tentou abusar dela, mas a jovem resistiu. Diante da recusa, ele a matou por asfixia. Segundo o MP-PR, o carro usado no crime não era dele e havia sido emprestado por outro homem, que também foi denunciado por envolvimento no caso.
De acordo com o MP-PR, na tentativa de ocultar o crime, Marcelo Alves e seu filho, Dhony de Assis, cúmplice, alteraram a cena do crime, apagaram vestígios e esconderam o corpo da vítima em Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC).
O humorista confessou o crime e está preso preventivamente. A denúncia do MP-PR, apresentada nesta segunda-feira, sustenta a prática dos crimes de feminicídio (cometido no contexto de violência doméstica e familiar, e por menosprezo à condição de mulher) — majorado pelo emprego de asfixia e de recurso que dificultou a defesa da vítima —, ocultação de cadáver e fraude processual.
Como o humorista contou com a participação do filho, Dhony de Assis foi denunciado pelos crimes de fraude processual e ocultação de cadáver. Ele continua sendo investigado por eventual participação no feminicídio e está preso temporariamente.
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