Justiça

Técnico de enfermagem que estuprava pacientes é condenado a 44 anos de prisão

Profissional da saúde foi condenado a mais de 44 anos de prisão por estuprar seis pacientes sedados em uma Unidade de Pronto Atendimento da capital paranaense.

17 de agosto de 2025 às 10:43 Atualizado em 17 de agosto de 2025 às 10:43
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por: Douglas Pimentel
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Foto: Reprodução / Redes Sociais

O técnico de enfermagem Wesley da Silva Ferreira foi sentenciado a 44 anos e três meses de prisão por cometer abusos sexuais contra pacientes sedados.

Técnico de enfermagem é condenado por abuso

Os crimes ocorreram na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Cidade Industrial de Curitiba (CIC), enquanto as vítimas estavam sedadas.

A condenação de Wesley da Silva Ferreira foi proferida na última quinta-feira (14) pela 12ª Vara Criminal da capital. Além da pena de reclusão, ele foi sentenciado a sete meses e quatro dias de detenção por ter gravado os atos.

A Justiça determinou ainda que o profissional da saúde pague uma indenização de R$ 75,9 mil por danos morais a cada uma das seis vítimas identificadas. A defesa de Wesley informou que irá analisar a sentença para possíveis recursos.

RELEMBRE O CASO

Técnico de enfermagem filmava os abusos

Os crimes, que incluíam estupro de vulnerável, ocorreram entre dezembro de 2023 e outubro de 2024. A investigação começou após seu companheiro encontrar os vídeos e fotos dos abusos no celular do condenado e denunciar o caso.

Wesley da Silva Ferreira foi preso em outubro de 2024. Em depoimento à Polícia Civil do Paraná (PCPR), ele confirmou que os pacientes estavam sedados durante os abusos e admitiu ter filmado os atos por “vontade própria”.

O processo o condenou pelos seguintes crimes:

  • Estupro de vulnerável
  • Registro não autorizado de intimidade sexual
  • Divulgação de conteúdo íntimo sem consentimento
  • Transmissão proposital de doença grave

O técnico de enfermagem também era acusado de produzir e armazenar conteúdo de exploração sexual infantil, mas foi absolvido dessas acusações específicas. A defesa manifestou satisfação com a absolvição parcial, mas estuda recorrer da condenação principal.

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