Famílias das vítimas da explosão na Enaex sofrem tentativas de golpes

vitimas-enaex — Da esquerda para a direita: Francieli Gonçalves de Oliveira; Jessica Aparecida Alves Pires; Camila de Almeida Pinheiro; Pablo Correa dos Santos; Roberto dos Santos Kuhnen; Eduardo Silveira de Paula; Cleberson Arruda Correa; Simeão Pires Machado; Marcio Nascimento de Andrade. (Reprodução/Rede Massa/Redes sociais)

As famílias das vítimas da explosão na Enaex, que morreram na tragédia ocorrida em Quatro Barras, na Região Metropolitana de Curitiba, têm sido alvo de golpes.

Golpistas miram famílias de vítimas da Enaex em Quatro Barras

Segundo a Secretaria de Segurança Pública do Paraná (Sesp), golpistas se passam por advogados e seguradoras para enganar parentes dos trabalhadores.

A denúncia foi feita durante uma reunião realizada na noite da última segunda-feira (18). O encontro contou com representantes da Polícia Científica, Corpo de Bombeiros, Defensoria Pública e da própria Sesp.

Durante a reunião, familiares das vítimas da explosão receberam orientações sobre os procedimentos burocráticos necessários após a tragédia, como a identificação dos corpos, a emissão de certidões de óbito e o encaminhamento de despesas funerárias.

Tragédia na Enaex deixou nove mortos

O acidente aconteceu na madrugada do dia 12 de agosto, por volta das 5h50, em uma área de 25 metros quadrados onde materiais explosivos eram preparados para transporte. A forte explosão deixou nove mortos e sete feridos.

De acordo com o secretário de Segurança Pública, Hudson Teixeira, a força da detonação fragmentou os corpos. A Polícia Científica encontrou cerca de mil vestígios no local, que serão analisados para a identificação das vítimas por meio de DNA.

As causas da explosão seguem sob investigação da Polícia Civil do Paraná. O Ministério Público do Trabalho (MPT-PR) também apura o caso.

O inquérito policial deve ser concluído em até 30 dias, podendo ser prorrogado por mais um mês, caso necessário.