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Saúde
Centro de pesquisas busca voluntários em Curitiba e região para testar um novo medicamento contra depressão.
O centro de pesquisa TrialTech, localizado em Curitiba, está selecionando voluntários para um estudo clínico sobre depressão.
A iniciativa tem como objetivo a eficácia de um novo medicamento desenvolvido por um laboratório internacional. O tratamento é inteiramente gratuito e oferece uma nova alternativa para pacientes que sofrem do transtorno.
De acordo com o Dr. Hamilton Grabowski, psiquiatra e pesquisador da TrialTech, o medicamento demonstrou resultados promissores em fases preliminares. “Caso a eficácia seja confirmada, o medicamento poderá estar disponível em farmácias em médio prazo”, explica o Dr. Grabowski.
A expectativa é recrutar ao menos 20 pacientes na capital paranaense, que receberão o tratamento gratuito para a depressão.
Para se candidatar ao tratamento sem custos, os interessados devem residir em Curitiba ou Região Metropolitana e ter entre 18 e 65 anos. É necessário ter um diagnóstico de episódio de depressão atual (com no máximo 12 meses) e ter feito uso de, no máximo, um medicamento anterior para a condição.
O estudo tem duração máxima de um ano. Na primeira etapa, alguns participantes receberão o medicamento e outros receberão placebo, em um formato de estudo “duplo cego”. Depois, todos os voluntários passarão para a fase aberta, quando receberão o medicamento.
Durante todo o processo, os pacientes serão acompanhados por uma equipe médica especializada. As visitas incluem exames e avaliações gratuitas, como consulta com psiquiatra, exames de sangue e urina, e eletrocardiograma.
Todos os custos, incluindo o transporte dos pacientes, serão cobertos pelo centro de pesquisa.
Um grande benefício é que, se a eficácia do medicamento for comprovada, os participantes poderão continuar o tratamento sem custo e por tempo indeterminado.
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A depressão tem apresentado números alarmantes no Brasil e no mundo. Em 2024, quase meio milhão de pessoas foram afastadas do trabalho no país devido ao transtorno, um recorde na última década. No continente, o Brasil é o segundo país mais afetado, ficando atrás apenas dos Estados Unidos.
“Este estudo é essencial porque o mundo precisa de novas alternativas, mais eficazes e com menos efeitos colaterais”, afirma o Dr. Grabowski. “O conhecimento gerado aqui pode transformar a vida de milhares de pessoas e trazer impactos positivos para a saúde pública.” A pesquisa também está sendo realizada em outras cidades brasileiras e em cinco países.
Para mais informações uteis e serviços, acesse Massa.com.br.
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