Tarifa seguirá a mesma

Passagem de ônibus em Curitiba não sobe durante transição de contrato

Medida vale durante todo o período de transição para o novo contrato de concessão do sistema.

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Foto: José Fernando Ogura/SECOM

O valor da passagem de ônibus em Curitiba não sofrerá reajuste no valor em 2025, segundo anúncio da Urbanização de Curitiba S/A (Urbs).

A medida vale durante o período de transição para o novo contrato de concessão do sistema, que será implantado a partir do ano que vem.

De acordo com a prefeitura, a decisão garante estabilidade para os usuários e segurança jurídica para a continuidade dos serviços até que o novo modelo entre em vigor.

Entenda o que muda, ainda que passagem de ônibus siga igual

Atualmente, a cidade passa por um processo de reformulação do contrato de concessão do transporte coletivo, com apoio técnico do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

O novo edital está previsto para ser publicado em setembro de 2025, com leilão marcado para dezembro.

Mesmo com o fim do contrato vigente, a Urbs afirmou que a tarifa atual será mantida durante toda a fase de transição, que pode durar de 12 a 24 meses a partir de janeiro de 2026.

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Durante o período de transição, estão previstos:

  • Aquisição de novos ônibus
  • Atualização de sistemas de controle
  • Adequação de garagens e infraestrutura
  • Integração de tecnologias sustentáveis, como ônibus elétricos

A operação continuará sendo feita pelas empresas atuais, com base em um projeto de lei enviado à Câmara Municipal, que permite a prorrogação do contrato por até dois anos.

Passagem de ônibus não terá custo adicional ao passageiro

Segundo o presidente da Urbs, Ogeny Pedro Maia Neto, a proposta é garantir que “nenhum custo seja repassado aos passageiros”, mantendo a tarifa enquanto as adequações técnicas e operacionais são implementadas.

Para viabilizar a transição sem interrupções no serviço, a Prefeitura encaminhou à Câmara Municipal de Curitiba (CMC), na segunda-feira (30/6), um projeto de lei que autoriza a extensão do contrato atual por até 24 meses.

A URBS afirma que o objetivo é garantir tempo hábil para a transição, sem a necessidade de novos investimentos que comprometam a viabilidade econômica do sistema ou resultem em aumento da tarifa.

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