Pioneiro no Brasil

Paraná é o primeiro estado a oferecer sensor de glicemia de graça

Programa pioneiro no Paraná garante sensores digitais de glicemia gratuitos a crianças e adolescentes com diabetes atendidos pelo SUS.

07 de outubro de 2025 às 18:52 Atualizado em 07 de outubro de 2025 às 18:52
douglas-pimentel
por: Douglas Pimentel
sensor-de-glicemia
Foto: Ilustração / Freepik

O Paraná se tornou o primeiro estado do Brasil a formalizar a distribuição gratuita de sensor de glicemia pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Paraná distribui sensor de glicemia gratuito pelo SUS

A iniciativa vai beneficiar crianças e adolescentes de 4 a 17 anos com diabetes, garantindo acesso a uma tecnologia que melhora o controle da doença e a qualidade de vida dos pacientes.

Segundo a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), cerca de 500 jovens já realizam tratamento pelo SUS e serão contemplados pelo programa, que representa um investimento anual de R$ 5 milhões.

LEIA TAMBÉM

Programa garante acesso gratuito ao sensor de glicemia

O projeto foi anunciado pelo secretário estadual da Saúde, Beto Preto, durante reunião da Comissão Intergestores Bipartite (CIB/PR) em Curitiba. A ação cumpre a Lei Estadual nº 22.331/2024, que autoriza a entrega dos sensores digitais de glicemia de forma gratuita a pacientes com diabetes tipo 1 atendidos pela rede pública.

De acordo com o secretário, o objetivo é reduzir desigualdades, ampliar o acesso à saúde e oferecer mais segurança e autonomia no tratamento.

Atualmente, quem precisa do dispositivo arca com os custos particulares. Com o novo programa, o sensor de glicemia gratuito será fornecido diretamente pelo Estado, com critérios de elegibilidade definidos em lei.

Quem pode receber o sensor digital de glicemia

Para ter direito ao benefício, o paciente deve atender aos seguintes requisitos:

  • Ter entre 4 e 17 anos;
  • Ser beneficiário do Programa Bolsa Família;
  • Estar em tratamento com insulina análoga;
  • Ter acompanhamento médico pelo SUS há pelo menos seis meses;
  • Apresentar laudo médico que comprove a necessidade do monitoramento contínuo.

O cadastro dos beneficiários será feito mediante apresentação de documentos, com atualização anual e recadastramento completo a cada dois anos.

Para encontrar mais serviços e informações úteis, acesse o Massa.com.br

CONTEÚDOS RELACIONADOS