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Vídeo mostra acidente de trem que partiu ônibus ao meio
Susto
Mulher conta que o motorista do ônibus estava acima da velocidade de costume e que ele ignorou os avisos sonoros do trem.
Uma das vítimas do acidente em que um trem partiu um ônibus biarticulado ao meio, na noite da última terça-feira (22), em Curitiba, contou os momentos de pânico que viveu.
Gabriela Tissi era uma das passageiras do coletivo no momento em que a batida aconteceu. Ela contou os momentos assustadores que passou e disse que o motorista do ônibus já agia com imprudência desde o início do trajeto.
O grave acidente aconteceu no cruzamento da Av. Paraná com a linha férrea, no bairro Cabral. Uma câmera de segurança registrou o exato momento em que o trem atinge o ônibus.
Gabriela Tissi explicou que o motorista do ônibus estava andando rápido desde que ela entrou no biarticulado. “Quando embarquei no ônibus, no ligeirão, minha amiga estava comigo, e o motorista estava correndo desde lá. Nós até brincamos que estava carregando boi”, relatou.
No momento do impacto, ela foi arremessada contra a janela do coletivo, bateu a cabeça e desmaiou.
Enquanto retomava a consciência, ela recebeu a ajuda de outro passageiro para levantar e sair do biarticulado. Somente do lado de fora, Gabriela começou a entender a dimensão do que havia acontecido.
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Ela conta que se assustou quando viu o ônibus de lado partido ao meio. Viu também os outros passageiros sentados no meio fio e ficou junto deles aguardando a chegada do socorro.
Além de estar enfrentando as dores dos machucados, Gabriela conta que, depois do acidente, passou a conviver com o trauma, porque precisar usar o transporte coletivo para ir ao trabalho todos os dias.
“Barulho do ônibus já me da uma aflição, me dá medo, em embrulha. Eu uso esse meio de transporte para ir trabalhar. E agora, como vou entrar num meio de transporte que estou traumatizada? Não é tão simples assim. Tem muitas consequências além das físicas”, reclamou.
Em depoimento, o condutor alegou que não ouviu sinal o sonoro da locomotiva, entretanto, os passageiros rebateram a versão dele, afirmando que foi possível ouvir a buzina do trem antes da colisão.
“Teve a buzina. Todo mundo que estava dentro do ônibus escutou a buzina. As pessoas gritaram: ‘olha o trem‘. Então, assim, acho que contra fatos não há argumentos”, afirmou Gabriela.
A concessionária Rumo, responsável pela ferrovia, afirmou que o motorista do ônibus teria desrespeitado a sinalização ao tentar cruzar os trilhos.
O grave acidente entre o trem de carga e um ônibus biarticulado ocorreu na noite de terça-feira, 22 de julho de 2025no bairro Cabral. A batida violenta aconteceu no cruzamento da Avenida Paraná com a Flávio Dalegrave.
O impacto foi tão forte que o ônibus foi partido ao meio, deixando 11 pessoas feridas: nove com ferimentos leves e duas com ferimentos moderados.
Cerca de 25 passageiros estavam no veículo no momento da colisão.
O caso gerou forte repercussão e reacendeu o debate sobre a circulação de trens de carga em áreas urbanas de Curitiba.
Autoridades locais, como a Urbs, AMEP e a Prefeitura de Curitiba , reforçaram pedidos antigos ao governo federal para a remoção ou readequação dos trilhos na região central.
A Polícia Civil investiga as circunstâncias do acidente.
Para mais informações sobre segurança, acesso o Massa.com.br.
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