Segurança no Trânsito

Maio Amarelo alerta sobre impacto de sinistros de trânsito no SUS

Campanha Maio Amarelo destaca os altos custos dos sinistros de trânsito para o SUS e reforça ações preventivas no Paraná.

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Foto: José Fernando Ogura/Arquivo AEN

Durante a campanha Maio Amarelo, a Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (Sesa) reforça o alerta sobre os efeitos dos sinistros de trânsito. Além das perdas humanas e incapacidades permanentes, os incidentes causam alto impacto financeiro ao Sistema Único de Saúde (SUS).

Maio Amarelo: acidentes com motos lideram internações

Somente em 2024, os atendimentos hospitalares relacionados a colisões e atropelamentos geraram mais de R$ 22,7 milhões em custos para o SUS no estado. Em 2025, o valor já ultrapassa R$ 1,3 milhão até o momento.

De acordo com a Sesa, os acidentes com motocicletas representam a maioria das internações. Em 2024, foram registrados 8.007 casos, com custo superior a R$ 13,4 milhões. Já em 2025, os hospitais paranaenses atenderam 573 internações, resultando em despesas de R$ 838 mil.

As faixas etárias mais afetadas são:

  • Adultos entre 30 e 59 anos
  • Jovens de 15 a 29 anos

Esses números evidenciam a vulnerabilidade de usuários de motos e a importância de campanhas como o Maio Amarelo, que incentiva o comportamento seguro no trânsito.

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Para o secretário estadual de Saúde, Beto Preto, os sinistros de trânsito têm efeitos duradouros e amplos. Os impactos não se restringem à hospitalização, mas também envolvem:

  • Atendimento pré-hospitalar
  • Cirurgias de emergência
  • Reabilitação física e emocional

Ele reforça que prevenir colisões e atropelamentos é essencial para salvar vidas e reduzir a pressão sobre o sistema de saúde pública.

Ações do Maio Amarelo no Paraná

Durante o Maio Amarelo, o governo estadual promove ações educativas com o apoio do Programa Vida no Trânsito (PVT). As atividades ocorrem em 14 municípios, incluindo:

  • Curitiba
  • Londrina
  • Maringá
  • Foz do Iguaçu
  • Cascavel
  • Ponta Grossa

Essas cidades concentram 44% da população paranaense e apresentaram, em 2024, uma taxa de mortalidade de 15,3 por 100 mil habitantes, inferior à média estadual de 21,7.