Obras próximas à rodoferroviária alteram trânsito e transporte

obras-rodoferroviaria-curitiba — Foto: Valquir Kiu Aureliano/SECOM

As obras na região da Rodoferroviária de Curitiba começaram nesta terça-feira (23), na Avenida Presidente Affonso Camargo.

Trânsito muda com obras perto da Rodoferroviária de Curitiba

A intervenção bloqueia totalmente a canaleta exclusiva de ônibus entre as ruas Mariano Torres e Zeila Moura dos Santos, além de interditar dois retornos na região. O local está sinalizado e conta com agentes da Superintendência de Trânsito (Setran).

Durante a obra, as linhas de biarticulados 302-Centenário/Rui Barbosa, 303-Centenário/Campo Comprido e C01-Pinhais/Rui Barbosa seguem desvios temporários para a via lenta.

A estação-tubo Rodoferroviária foi desativada em ambos os sentidos. Os passageiros devem usar as estações próximas, Mariano Torres e Viaduto Capanema. A linha 385-Cristo Rei também atende a região.

Pavimento e melhorias do BRT

Segundo a engenheira fiscal da Smop, Bruna Buher Kureke, o pavimento de concreto está sendo renovado para suportar o peso dos futuros ônibus elétricos.

O trecho inicial das obras na região da Rodoferroviária tem previsão de conclusão de 240 dias, dependendo do clima, e trará melhorias significativas para a mobilidade urbana.

Retornos bloqueados e caminhos alternativos

Motoristas devem redobrar atenção aos desvios:

Retorno 1: Affonso Camargo sentido bairro-Centro. Siga à direita na Rua Dr. Faivre, depois à esquerda na Rua Tibagi e retorne à Affonso Camargo.
Retorno 2: Sob o Viaduto do Capanema, siga 500 metros na Affonso Camargo, retorne à esquerda na Avenida São José e volte à Affonso Camargo para acessar Mariano Torres ou Visconde de Guarapuava.

Projeto BRT Leste/Oeste

O novo BRT Leste/Oeste faz parte do Programa de Mobilidade Urbana Sustentável de Curitiba, financiado com US$ 75 milhões pelo New Development Bank (NDB).

Serão requalificados 20 km de infraestrutura para ônibus, com reforma de 34 estações-tubo e cinco terminais, incluindo Capão da Imbuia e Campina do Siqueira.

O projeto prepara Curitiba para receber ônibus elétricos, reduzir o tempo de viagem, diminuir as emissões de carbono e ampliar a integração entre modais, incentivando bicicletas, calçadas acessíveis e vias compartilhadas.