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Obras prejudicam trânsito na BR-277 e outras rodovias do Paraná
preocupante
Para cada morte, há pelo menos 10 pessoas com sequelas graves ou permanentes
O presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM), José Hiran Gallo, destacou nesta sexta-feira (16) dados preocupantes sobre o trânsito no Brasil. Ao participar do 16º Congresso Brasileiro de Medicina do Tráfego, em Salvador, ele informou que mais de 32 mil pessoas morrem todos os anos em acidentes de trânsito no país — uma média de 92 vítimas por dia. Para cada morte, há pelo menos 10 pessoas com sequelas graves ou permanentes.
“Falamos de jovens que deixam de estudar, homens e mulheres impossibilitados de trabalhar, famílias que passam a conviver com dependência e sofrimento prolongado. Esse cenário nos coloca entre os países com maior número absoluto de vítimas no trânsito, ao lado de nações muito mais populosas, como Índia e China”, afirmou Gallo.
Diante do cenário, o presidente do CFM defendeu que a medicina do tráfego vai além da atuação clínica, unindo prática médica, compromisso social e análise de dados. A especialidade fornece informações e soluções que orientam políticas públicas e decisões do Estado brasileiro para prevenção de acidentes e cuidados com vítimas.
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Gallo ressaltou ainda o impacto financeiro dos acidentes de trânsito, classificados como “astronômicos”. Dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) estimam um prejuízo anual de R$ 50 bilhões no país.
“Esse valor resulta da soma de despesas hospitalares, reabilitação, gastos da previdência social e prejuízos na produtividade. Seria suficiente para construir centenas de hospitais de médio porte ou milhares de escolas públicas”, destacou.
“Cada acidente grave representa tragédias pessoais e familiares, além de um impacto significativo para a coletividade, drenando recursos que poderiam fortalecer saúde, educação e segurança”, concluiu.
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