Oportunidades no Paraná
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Crescimento acelerado e déficit de mão de obra impulsionam contratação em fintech de Londrina com destaque para vagas em tecnologia.
O mercado de trabalho segue aquecido para quem busca emprego no setor de tecnologia. A fintech paranaense J17 Bank, com sede em Londrina, anunciou a abertura de mais de 500 vagas até o final de 2025, entre postos diretos e indiretos.
Com forte expansão nos últimos anos, a empresa se prepara para triplicar sua equipe, especialmente em áreas ligadas à tecnologia da informação.
Segundo o J17 Bank, a maior parte das oportunidades estará nas seguintes áreas:
Além dos setores técnicos, também haverá vagas nas áreas comercial e de operações.
A diretora de RH, Meire Zamoner, destaca que o crescimento do setor de fintechs tem impulsionado a busca por talentos, exigindo uma atuação estratégica na atração e retenção de profissionais qualificados.
Dados da Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação apontam um cenário preocupante: o Brasil forma cerca de 53 mil profissionais por ano, mas a demanda já ultrapassa os 160 mil.
Esse descompasso entre oferta e demanda pode levar o país a um déficit de quase 600 mil profissionais até 2030.
Para João Nicastro, CEO da empresa, o segredo do crescimento está na união entre pessoas, processos e tecnologia. Ele afirma que o time atual foi essencial para tornar o J17 Bank uma das empresas mais promissoras do interior do Paraná.
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Com o avanço acelerado, o J17 Bank precisará se mudar para uma nova sede, quatro vezes maior que a atual, para acompanhar o aumento do quadro de funcionários.
Nos últimos anos, a fintech triplicou o número de colaboradores e segue expandindo mesmo em um cenário de alta competitividade no setor tecnológico.
Para enfrentar a disputa por mão de obra, a fintech investe em:
A diretora de RH afirma que compreender as necessidades de diferentes gerações é essencial para manter um time motivado e engajado.
Especialistas em recursos humanos, como Marcelo Nóbrega, alertam para a urgência de formação de talentos no Brasil, especialmente na área tecnológica. Ele defende um esforço conjunto entre governo, empresas e instituições de ensino para suprir a demanda com cursos acessíveis e focados no mercado.
Nóbrega lembra que a disputa por profissionais já é global: empresas estrangeiras têm buscado técnicos brasileiros para atuar remotamente, com salários pagos em dólar.
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