Balanço ambiental
Mês do Meio Ambiente: 216 animais foram resgatados em junho
Desvio na rota
Muitos são resgatados com vida e reabilitados antes de voltarem a natureza.
Se no verão o litoral é destino de muitos, no inverno, centenas de Pinguins-de-Magalhães fazem a mesma “escolha” pelas praias do Paraná.
Algumas das aves marinhas acabam desviando sua rota de migração, na busca por alimentos e águas mais quentes, e acabam encalhadas no estado paranaense.
Infelizmente, algumas acabam perdendo a vida, porém, outras são resgatadas vivas e debilitadas. Elas passam por um processo de reabilitação antes de retornarem a natureza.
Apesar de não ser endêmica da região, o avistamento e as visitas da espécie são comuns no período entre julho e setembro. Só na última década, mais de oito mil registros de pinguins da Patagônia na orla paranaense.
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Em 2025, 109 animais já foram resgatados e devolvidos a natureza. Só no último final de semana, 11 aves foram recuperadas, com um triste registro de 20 animais mortos, muitos com sinais de interação com redes de pesca. Confira:
Grande parte dos encalhes ocorre entre indivíduos jovens, que exibem plumagem acinzentada — ainda em processo de muda — e têm menor resistência à longa jornada.
Os pinguins resgatados são encaminhados para o Centro de Reabilitação, Despetrolização e Análise da Saúde da Fauna Marinha (CReD) da UFPR.
O trabalho envolve triagem clínica, avaliação nutricional, tratamento com fluido e dieta adequada, controle da temperatura corporal e acompanhamento diário.
A instituição ainda orienta que os encalhes devem aumentar nas próximas semanas e detalha como a população deve reagir caso encontre um desses pinguins-de-Magalhães:
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