Balanço ambiental
Mês do Meio Ambiente: 216 animais foram resgatados em junho
Vida Animal
O primeiro registro de 2025 ocorreu no dia 25 de junho, no balneário Gaivotas, em Matinhos
O Litoral do Paraná voltou a registrar encalhes de Pinguins-de-Magalhães devido a chegada do inverno e a intensificação das frentes frias. A espécie deixa a Patagônia em direção ao norte do continente em busca de alimento e águas mais quentes.
O primeiro registro de 2025 ocorreu no dia 25 de junho, no balneário Gaivotas, em Matinhos. No último fim de semana, 11 pinguins foram resgatados com vida por equipes do Laboratório de Ecologia e Conservação (LEC/UFPR).
Além disso, outros 20 animais foram encontrados mortos, alguns com indícios de interação com atividades pesqueiras. Os encalhes ocorreram em diversos balneários e também em ilhas da região.
A presença de pinguins no Litoral do Paraná é comum nesta época do ano, principalmente entre junho e setembro, período em que aves juvenis em migração podem se desorientar e encalhar em busca de abrigo.
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“Estamos em uma importante rota migratória, e é comum observar o encalhe de pinguins e outras espécies entre junho e setembro. Mesmo sendo um fenômeno sazonal, muitos animais chegam em condição crítica e exigem atendimento imediato”, afirma a bióloga Camila Domit, coordenadora do PMP-BS/LEC-UFPR.
Os pinguins resgatados são encaminhados ao Centro de Reabilitação, Despetrolização e Análise da Saúde da Fauna Marinha (CReD/UFPR), onde recebem atendimento clínico e permanecem sob cuidados até a completa reabilitação.
Com a previsão de novos encalhes nas próximas semanas, o LEC/UFPR reforça a importância da colaboração da comunidade. Veja o que fazer ao encontrar um pinguim no Litoral do Paraná:
O registro adequado desses casos contribui para ações de conservação e para o equilíbrio dos ecossistemas marinhos no Litoral do Paraná.
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