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Renovação da vida
Operação inclui também o transplante de xaxins, orquídeas e outras plantas raras.
A Sanepar vem conduzindo, desde janeiro, uma operação ambiental que inclui o resgate de animais silvestres e o replantio de vegetação nativa.
As ações estão concentradas na Barragem Miringuava, em São José dos Pinhais, Região Metropolitana de Curitiba. A iniciativa busca reduzir os impactos da construção do reservatório, que terá capacidade para 38,2 bilhões de litros.
A ação de resgate da fauna envolveu a retirada, realocação ou afugentamento de mais de 300 animais silvestres, entre anfíbios, répteis e mamíferos.
Cerca de 30 profissionais, incluindo veterinários, biólogos e engenheiros florestais, atuam diretamente no processo.
Entre os casos mais sensíveis estão cobras peçonhentas, como as jararacas, que são encaminhadas ao CPPI (Centro de Produção de Imunobiológicos) para a produção de soro antiofídico, evitando riscos à população local.
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Além do resgate de animais, a Sanepar promove o reflorestamento da área com espécies nativas, recuperando regiões que antes eram usadas para agricultura e pasto.
A empresa deve compensar 700 hectares, uma área 62% maior do que os 430,6 hectares utilizados para o reservatório.
A operação inclui também o transplante de xaxins, orquídeas e outras plantas raras. As espécies são reintroduzidas em locais adequados, mantendo a biodiversidade da região.
Dos animais resgatados:
Segundo a bióloga Ana Cristina Rego Barros, os animais com boas condições físicas e comportamentais são soltos em áreas de preservação. Os feridos passam por tratamento veterinário antes de serem realocados.
Antes da supressão de árvores, as equipes fazem o resgate de plantas ameaçadas e coletam colmeias de abelhas nativas sem ferrão, que são transferidas para o Núcleo de Conservação de Abelhas Nativas. Atualmente, nove colmeias estão sendo monitoradas.
O engenheiro florestal Aurélio Rodrigues ressalta que a prioridade é preservar espécies em risco de extinção, mesmo diante da importância da obra para o abastecimento de água da população.
“Nosso papel é minimizar os impactos, garantindo proteção e sobrevida às espécies mais raras”, destaca Rodrigues.
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