“líder espiritual”
Professor de yoga é preso suspeito de abusar sexualmente de alunas
Perseguição e ameaça
Ele passou a enviar presentes no local e a se comunicar por Pix, com valores entre R$ 0,01 e R$ 10.
Um stalker foi preso suspeito de perseguir e ameaçar duas mulheres. Em um dos casos, ele fez mais de 600 transferências via Pix para enviar mensagens intimidatórias.
A prisão aconteceu em Cianorte, no noroeste do Paraná. Alisson Silva dos Santos encontrou o perfil de uma das vítimas, de 40 anos, em uma rede social. Após descobrir onde ela trabalhava, passou a enviar presentes no local e a se comunicar por Pix, com valores entre R$ 0,01 e R$ 10.
Entre as mensagens, o homem afirmava que iria “até o inferno atrás de você” e dizia que, mesmo se fosse preso, falaria com ela. Prints apresentados à polícia mostram ainda tentativas de encontro e cobranças pelos valores enviados.
Segundo a vítima, que optou por não representar criminalmente, a perseguição ocorreu entre novembro de 2024 e janeiro de 2025.
Confira algumas das ameaças:
Alisson também foi denunciado pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR) por violência psicológica e importunação sexual contra outra mulher, de 20 anos.
Segundo a investigação, o suspeito conheceu a jovem em seu local de trabalho e passou a enviar presentes e a acompanhá-la nas redes sociais. Após ela iniciar um relacionamento, ele intensificou a perseguição, chegou a procurar o namorado da vítima e espalhar mentiras, o que levou ao fim do namoro.
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O homem também abordou a vítima na rua, tentou beijá-la à força e foi até o gerente do mercado onde ela trabalhava. A jovem foi demitida após a abordagem. Em seguida, ela foi até a casa de uma amiga, mas foi seguida pelo suspeito. Ele tentou invadir o local e foi preso em flagrante. Tudo isso aconteceu no dia 3 de abril.
A prisão foi convertida em preventiva após audiência de custódia. A defesa de Alisson informou que está fazendo uma análise do caso.
O crime de stalking foi incluído no Código Penal em 2021. A prática é caracterizada por perseguir repetidamente alguém, prejudicando a liberdade da vítima.
Isso pode incluir seguir a pessoa, vigiar seus passos, enviar mensagens insistentes ou qualquer ação que cause medo ou desconforto.
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